Andas triste, não sabes o porquê.
Tens amigos, família e um enorme tédio.
Os ruídos da cidade não te acolhem.
Querias ter nascido em outro tempo, outro lugar.
Só a arte te salvas o viver.
Não acreditas no homem, acreditas em Deus.
Mas ficas tímida se te apanham numa prece.
Questionas a existência, o destino, a tua rotina vazia.
Olhas para o mar, agitado, escuta o chamado
e sequer tens coragem.
Tens amigos, família e um enorme tédio.
Os ruídos da cidade não te acolhem.
Querias ter nascido em outro tempo, outro lugar.
Só a arte te salvas o viver.
Não acreditas no homem, acreditas em Deus.
Mas ficas tímida se te apanham numa prece.
Questionas a existência, o destino, a tua rotina vazia.
Olhas para o mar, agitado, escuta o chamado
e sequer tens coragem.
"Mas tens a arte, e a tem como arma".
ResponderExcluirSempre com bons poemas Lidi.
Obrigada, amigo Gil. Bjs
Excluirlidi, há um primor cada vez maior nos teus escritos.
ResponderExcluirfico feliz cada vez que te visito e percebo isso.
um beijo saudoso.
E eu fico feliz em saber disso. Volte sempre.
ExcluirLidi,
ResponderExcluiracho o poema bom,
ritmo cadenciado
equilíbrio perfeito entre forma e conteúdo.
Mas resista a essa melancolia,
abandone os pensamentos fúnebres
e se entregue aos gatos
ainda que os seus pelos a deixem
em estado deplorável.
Lembre-se: você não está sozinha no mundo.
Agora suba à superfície
e nade até a outra margem.
Sei que você não se sente cansada
e,admita, agora você se sente melhor,
depois de ter nadado um pouco
e, mais do que isso,
ter encontrado a outra margem.
Um terno abraço,
José Carlos
Estou tentando, José Carlos. Um abraço terno.
Excluirtem coragem, sim, que questionar é enfrentar com a cabeça no lugar!!
ResponderExcluirbeijoss
Obrigada, Bípede. Bjs
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