RUÍNAS
Resolveu ir à praia. Fazia tempo que não descansava um pouco, que não se dava esse direito. Pela primeira vez, depois de muitos anos, estava repleto de planos, de esperanças. Não queria ficar em barraca alguma. Sentou-se bem pertinho das águas, a fim de observar melhor o vai e vem das ondas. E como uma criança, começou a remexer a areia, a juntá-la com as mãos, a construir algo parecido com um castelo. Parou. Gastou alguns segundos apenas contemplando a sua grandiosa criação. De repente, o mar...