Sempre me acusei de ser eu mesmo.
(Pierre Drieu La Rochelle)
(Pierre Drieu La Rochelle)
Não sei ser outra
que não eu mesma: angustiada
e triste.
que não eu mesma: angustiada
e triste.
Vivo tentando ser aquela
que não existe:
forte, segura, leve.
que não existe:
forte, segura, leve.
E por mais que a este sonho
eu me entregue,
o esforço é vão,
não consigo mudar.
E como é terrível, meu Deus,
– e doloroso – me aceitar.
eu me entregue,
o esforço é vão,
não consigo mudar.
E como é terrível, meu Deus,
– e doloroso – me aceitar.
Tentar ser outro(a),
ResponderExcluiracredite,
é muito mais doloroso.
Acho que sim, Herculano.
ExcluirUm abraço.
Lidi, querida, você é muitas. Lindamente. Bjs.
ResponderExcluirObrigada, amiga. Bjs
ExcluirAceitar o que somos é doloroso, mas fugir do que somos também, Lidi.Sua angústia nos brinda com um belo poema. bjs
ResponderExcluirQue bom que gostou do poema, amiga Érica. Bjs
ExcluirÉ um olhar por entre a imagem refletida no espelho Lidi. É um além que poucos conseguem fazer. A grande maioria apenas "olha" rapidamente, como de relance, a sua própria imagem. Ou, mesmo de forma demorada, fica apenas na superficialidade. Aceitando-se serás corajosa. Talvez assim se surpreenda, começando a orgulhar-se de quem verdadeiramente é. Abraço.
ResponderExcluirAssim eu espero, Sandra. Obrigada pelo comentário. Bjs
ExcluirOi, Lidi, também passo pelos mesmíssimos conflitos. Bjos
ResponderExcluirPois é, Ângela. Mas vamos seguindo. Bjs
ExcluirSomos tantas e nenhuma! Somos buscas insensatas e necessárias! Lindo, amiga! Bjão Sol
ResponderExcluirVerdade, Sol. Bjs
Excluirlindo poema!
ResponderExcluirObrigada, Paula, pelo comentário e pela visita.
ExcluirVolte mais vezes! Abraço.