8 de janeiro de 2012

O mar















Nunca fui capaz de compreender a imensidão do mar. Diante dele, sou toda fascinação. Sempre que o contemplo, penso na existência de Deus. Aquele azul não pode ser fruto de mãos humanas. Deixo-me envolver, de tal modo, por suas ondas, que imagino, um dia, entregando-me a elas, querendo entender os seus mistérios. Os meus amigos acham essa ideia ridícula e, temerosos, não querem que eu ande mais pela praia. Não adianta. Não consigo deixar de amar, o mar. Trancada em meu quarto, choro. O mar, então, está em mim. E transborda.

13 comentários:

  1. Tenho essa sede, também, pelo mar. Não gosto muito do seu banho, mas é o cheiro, a brisa e a visão que me encantam. Você tem um dom lindo, Lidi. Beijo grande. Cheio de saudades.

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  2. Compartilho com você esse fascínio pelo mar. E me encanto pelo modo como você o expressa. Muito bom ler sua literatura, amiga!

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  3. Escuto a língua marítima com tanta clareza que a voz do mar até parece que é minha. Te entendo tão bem :)
    beijoss

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  4. é... o que o mar tem de bonito tem de misterioso...

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  5. O mar é o meu grande medo, Lidi. Bjos

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  6. Quanta delicadeza e simplicidade, Lidi! "Transborda" lirismo do seu texto.
    É o talento de quem sabe lidar com as plavras.
    Um "mar" de abraços,

    José Carlos

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  7. Faltou dizer-lhe, Lidi: perfeita a metáfora do mar, na solidão do quarto, para a falta.

    abr.

    José Carlos

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  8. Lidi,

    lembrei-me da primeira vez que me deparei com o mar. Estava sozinha e com um livro que pretendia ler.... mas confesso, fiquei hipnotizada, ouvindo os sons que vêm das ondas, seus movimentos até alcançar meus pés e ali pude ler um pouco da poesia marítima, um pouco de mim.
    Vc, querida amiga, trabalha com as palavras como se fossem pinceis. Desenhas a vida. Eis um quadro poetico do mar! Bjs

    Sol

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  9. nadar no mar de lágrimas é mais seguro, bote fé rsrsrs
    esse mini é bem "você"
    muy bien, lidi

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  10. Julgo que o mar é a carta de identidade do poeta, nos devaneios, nos confrontos do eu, resumindo, em tudo. Quem escreve e não tem alguma ligação ou sensibilidade inquietadora com o mar, mínima que seja, coloquam suas "penas de molho", rsrs. Parabéns, cada vez mais encantado com sua literatura, beijos, Claudio.

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  11. "O mar, então, está em mim" desde o dia em que nasci (02 de fevereiro)...
    Impossível não gostar. Nem de ler o Deslocamentos, nem do mar.

    Beijo

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  12. Lidi,

    Fico horas diante do mar.
    Fascinado, hipnotizado.

    Muitos abraços.

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