27 de novembro de 2011

Herança

Dona Zezé, mãe do amigo Mayrant Gallo

1.
O frescor do seu abraço,
seu beijo carinhoso, seu colo,
sua doce voz a embalar
meu sono.

2.
O seu corpo sem vida,
palavras de consolo, choro.

3.
O seu cheiro no travesseiro,
sua imagem esquecida
no porta-retrato.






Poema inspirado na dor do protagonista da novela Moinhos, escrita por Mayrant Gallo, e na dor do meu amigo, que perdeu a sua mãe, Dona Zezé, no dia 18.

9 comentários:

  1. Bela homenagem em uma poema que transparece em sinceridade expressional. Numa hora dessas, de perda, toda palavra de conforto, todo gesto é mais que bem vindo. Parabéns pela elegia. Beijos, saudações.

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  2. Caríssima, bela homenagem ao nosso amigo, um poema triste e bonito, como você diria. Não li Moinhos, espero ler para partilhar de excepcional leitura. Aquele abraço. T

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  3. Obrigado, Lidiane! Você é muito gentil. Adorei o poema, e minha mãe, onde quer que esteja, está feliz com ele. Abraço!

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  4. Lidi,

    Também gostei do seu poema. Tuas palavras soam sempre como o fechar de uma porta, delicadcadamente. É sempre uma carícia o teu modo de criar.
    Abraços,

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  5. Lidi, que bonito e carinhoso post :)
    Noite passada, li a Tarde com Anões. Foi uma leitura muito prazerosa. Obrigadíssima pela livro.
    beijoss

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  6. Que lindo Lidi. A cada texto, melhor!

    beijo

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  7. Também tou com saudade querida, apareça. Ah, sabe aquele concurso? Passei. Belo gesto de carinho para com o Mayrant.

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