9 de fevereiro de 2012

Aeronauta















Para Ângela Vilma

A vida é tão complicada
que nem o amor descomplica.

Mas há uma rota e
é preciso segui-la:
pela terra, pelo mar
ou pelas nuvens,
como uma aeronauta.

A morte não é mais solução,
o sono já não nos conforta:

viver é caminho sem volta.

13 comentários:

  1. É isso, Lidi. Viver é um caminho sem volta, por isso é bom saber ir depurando as pedras do caminho. Elas são cheias de seduções. E não deixe que nada se perca. Poema expectante, mas sólido. Gostei também desse.
    Abr.,
    José Carlos

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  2. Poema com laivos pessimistas, um pouco desencantado, mas de intensidade subjetiva. Apesar de um fio de esperança, há quanse uma negação de transcendência. Gostei do poema, ainda mais do dístico inicial e do verso final. Saudações... Claudio.

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  3. Lidi, tenho gostado cada vez mais do que você tem escrito.
    Gosto do ritmo deste poema.

    Um abraço.
    Clarissa.

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  4. Amadurecendo tão rápido essa menina :)
    beijoss

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  5. Lindo, Lidi! Realmente, caminho sem volta, sem alternativas a não ser seguir insistentemente, contra tudo e todos, em frente. Beijos.

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  6. Caminhos sem volta... para aonde somos levados ao sabor dos ventos para longas, mesmo quando curtas, viagens. Belíssimo, Lidi!! Bjs
    Sol

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  7. Para Ângela, tudo de melhor que há nesse mundo!

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    Respostas
    1. Obrigada pela visita ao Deslocamentos, Sandra.
      Volte sempre. Bjs

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    2. Vou voltar sim! Aliás...vou continuar voltando...rs. Abraço!

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  8. Lidi,
    Você está sempre bem acompanhada, e Ângela Vilma é uma boníssima companhia.
    Abraço forte,
    José Carlos

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  9. viver é caminho sem volta...so para os corajosos!!!! s2

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  10. Que lindo, Lidi! E tão sem volta e, tantas vezes, sem vontade... Ai (suspiro)! ... Beijo!

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