15 de agosto de 2011

A persistência da memória - Salvador Dalí (1931)















ETERNO

Haverá um tempo
em que
o nosso encontro
será sem despedida,
o meu relógio,
sem medida
e o meu calendário,
sem data.

Haverá um tempo
em que poderei ser tua,
inteiramente tua,
mais nada.

6 comentários:

  1. Por isso que não comento... não é preciso palavras simples diante das tuas mágicas palavras. Beijos.

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  2. Haverá um tempo em que todos teremos "relógios de não marcar horas" no peito.
    beijos :)

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  3. Poema perfeito, Lidi. Parabéns!, Bjos, Ângela Vilma.

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  4. Lidi, será que haverá um tempo em que não nos preocuparemos mais com ele?
    Bj

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  5. é sempre o tempo/espaço a nos afastar de quem amamamos....

    lindo poema...

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  6. Gostei, o tempo é assim cheio de contratempo!

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