1 de junho de 2011














FRONTEIRA


Abro os meus olhos
e estou entre o nada
e o abismo,
naquele não-lugar,
o lugar nenhum. 

Estou aqui,
exatamente aqui 
e não faço idéia
de como sair.

10 comentários:

  1. Lidi, que sensação bem revelada!
    beijoss

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  2. Lidi, que bela maneira de descrever essa sensação de se estar vagando no desconhecido!
    beijos

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  3. Muito que bem, caríssima, ainda em forma, exatamente aqui. Aquele abraço.

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  4. Lidi, quanta força no poema. Fantástico. Saiba que hoje estou me sentindo assim: naquele não-lugar. Parabéns pela sensibilidade e intensidade. Beijos. Saudades.

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  5. O dilema de estar e não estar, os dilema entre o ficar ou se ir. O existencialismo e a poesia.

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  6. Lidi, obrigada pela visita. Deixei um recado para ti lá no Estranhamentos, nos comentários. Bjs.

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  7. O nada é pior que o labirinto.
    Não consigo imaginar como fugir do nada.
    Um abraço.

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  8. Acho que a poesia é um jeito de sair!!! Gostei, Lidi!

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