19 de julho de 2010

Lua













     

                  Que há noite antes e após,
                        O pouco que duramos.
                                   (Ricardo Reis)


Fico triste
quando contemplo o céu
e confundo as fases
daquela que a escuridão
ilumina.

Então, vem a razão
e me pergunta:
que importância tem isso?

O dia sempre termina.

11 comentários:

  1. Você apareceu no Mundo e me deu uma alegria e um alívio: quando você deixa de comentar parece que deixou de ler, parece que deixou de gostar. Isso é meu lado inseguro e infantil. Vem a razão e me diz: e você, quando se ausenta dos blogues dos amigos deve dar essa sensação, mesmo aos que sejam menos infantis e menos inseguros.
    Mas o fato é que ao chegar aqui encontrei este poema.
    Que tem algo que prezo, cada dia mais, poesia bem feita, desenho de beleza com brevidade e sem derrarramentos desnecessários.
    Lindo e leve!

    Beijão e saudades...
    P.S: pensei em ir até Feira, no lançamento do Tempo Bom, e pensava em ver vocês (Thiago, Paulo também), mas não deu pra ir!

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  2. A lua não se importa com as confusões dos poetas. Pelo contrário.
    Bj

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  3. Lidi, você assim tão menina com já tão grande poesia!!!

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  4. Parabéns, Lidi, sua poesia desponta para o mundo, e tão bela!

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  5. Realmente: despontando. Bjo, Lidi querida.

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  6. NÃO É ATOA QUE SOU TUA FÃ NÚMERO 1.
    A. S.

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  7. Gostei de seu poema e de sua lua, Lidi. Muito mais do poema, é claro. Vamos refletir. Abraço.

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  8. Mais um belo poema Lidi. Sua escrita floresce sempre bela como a lua que a ilustra.

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  9. O dia sempre vem, feito a dor; um nos arrasta, a outra arrastamos, enquanto desejamos tudo. Gostei do seu poema, de sua visita, do seu blogue. E de encontrar esse pessoal bacana em sua sala. Abr (carlos barbosa)

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